Hoje não me apetecia ficar em casa.
Passei o dia à espera da confirmação de um jantar com mensagens infrutíferas. Não queria entregar-me ao conforto do sofá como os habituais programas de tv como companhia.
Apesar do esforço, anunciava-se um serão igual a tantos outros. Porque, embora amanhã seja feriado, para mim é dia de trabalho.
Eis que me ligas e surge o convite inesperado. Olá! O que vais fazer? Nada. Vamos jantar? Vamos.
Sugeri o indiano perto da minha casa. Concordaste de imediato. Natural. Simples.
Não te via há mais de 6 meses, mas é como se tivesse estado contigo ainda ontem. Porque entre amigos é mesmo assim.
Falámos sobre ti. Sobre mim. Sobre viagens, literatura. Sobre outras culturas. Relembrámos coisas antigas e sorrimos em simultâneo.
Obrigada pela companhia e pelo jantar. Obrigada por estares aí da mesma forma. E essencialmente obrigada por seres meu amigo, desse teu jeito tão genuíno. Já me deste força em momentos tão difíceis… jamais irei esquecer.
Resta-me desejar-te boa viagem ao encontro da Yoko e que Paris seja o início de uma bonita história.
Cá te espero, na alma de Lisboa. Com o mesmo sorriso…
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