02 junho, 2011

O Lápis Azul…


E palavras de amor foram censuradas
E expressões incrédulas surgiram
E reacções precipitadas feriram
E desculpas sem jeito foram proferidas

E sentimentos de culpa se fizeram sentir
E atitudes sem sentido se fizeram mostrar
E estes lábios sem força não quiseram sorrir
E a mágoa surgiu sem poder evitar

E as conversas inúteis e infundadas
E as promessas desenhadas no ar
E as desculpas aceites e não esquecidas
Mas no fim prevalece a vontade de amar

E as palavras que escrevo não posso mostrar
Pois os entes escondidos irão espreitar
E a censura virá de novo julgar
O que o lápis azul irá rasurar…




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