10 abril, 2011

de costas voltadas…

Estás de costas voltadas para mim.
Chamo-te, mas não me ouves.
Pergunto-te o que se reza quando já nada mais há a fazer. Sem resposta...
Choro sozinha no silêncio, na esperança que possas ouvir a minha súplica e sentir o quanto estas lágrimas me queimam.
Quem me dera que viesses aliviar a minha dor ou ensinar-me a lidar com isto.
Sinto-me abandonada por ti.
Sinto a alma rasgada pelos espinhos das rosas que não colhi.
Tento chamar a tua atenção. Grito sem esboçar uma única palavra. Os sons são absorvidos no vácuo. E tu, aí do alto, nem reages.
Não consigo sequer mover esse teu manto de pedra, pois continuas de costas voltadas para mim…


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